Olá gente boa, em meus estudos me deparei com esse texto
maravilhoso que pode nos auxiliar em muitos âmbitos da vida social e familiar.
A culpa! Lidar com ela não é fácil e muitos acabam colocando a culpa nos
"Outros", "Nas Estrelas" na "Rita" sobra até para
o "Diabo” (para quem acredita nele) rss. Fato é que as vezes não somos
culpados de nada. Mas nos sentimos assim porque???
A Culpa é a principal forma de manipulação que as pessoas
usam para induzir nas outras, particularmente em membros da sua família e em
outras que lhes estão mais próximas.
Normalmente há apenas dois motivos para que alguém queira
que se sinta culpado: ou para controlá-lo ou magoá-lo e obviamente que nenhum
deles é digno de consideração. Nem tal comportamento pode expressar qualquer
forma de amor mesmo que tenha as melhores das intenções.
Pense em alguns dos lugares comuns usados nas relações
familiares para dar origem ao processo de culpa: “Como pode me tratar assim? ”
“Foi por sua culpa que fiquei aborrecido e não dormi bem!” “Fiquei à espera a
semana inteira pelo teu telefonema mas você nem sequer se lembrou de mim, não
me ligou uma única vez”… etc..
Mas se por acaso, sendo alvo deste tipo de processo, e te
sentires culpado, não comeces por acusar seja quem for, pois o único
responsável é você mesmo por permitires que alguém te manipule.
Há três espécies de culpa:
A Culpa comum – como por exemplo a provocada por não passar
tempo suficiente com os filhos ou não telefonar para os seus pais, tanto quanto
acha que deveria;
A Culpa duradoura – como por exemplo a culpa por abandonar o
seu ex-companheiro(a) ou por se recusar a permitir que o seu pai ou mãe venha
morar consigo;
A Culpa filosófica – como o não pagamento das suas
contribuições sociais, não participar em atos eleitorais ou outro qualquer
dever de cidadania sobretudo quando acha que é sua responsabilidade fazê-lo.
No entanto, saiba que
todo o processo de culpa se baseia num alerta que a nossa alma induz na nossa
psique, sobretudo ao comparar o Amor que sente com os padrões sociais, crenças
e mitos que tem impregnado no seu ego gerando uma emoção de grande desconforto
que normalmente desencadeia um processo de auto-julgamento. Ao fazê-lo saiba
que está a desperdiçar energia vital que o impedirá voltar à sua essência e
resolver de vez o que o está a perturbar. O padrão normal é repetir o
comportamento que induz a culpa e julgar-se.
Assim sendo, a culpa só deve servir para se doar a si
próprio o tempo suficiente para equilibrar a emoção com o comportamento e
posteriormente voltar-se a sentir bem consigo mesmo. Se mesmo assim achar que
deve fazer algo mais sobre essa emoção, que no fundo é a mais inútil das
emoções, então faça. Se não, arquive-a, rotulando-a de “experiência” ou até
mesmo “aprendizagem”… e siga com a sua vida, livremente.
A Culpa só serve para corrigirmos o nosso caminho, sobretudo
na forma como expressamos o amor… mais nada. Os sentimentos de culpa pelo
contrário afundam-nos e aprisionam-nos ao dever e às obrigações que normalmente
os outros julgam poder impor-nos.
Não queremos com isto dizer que não cumpra com os seus
compromissos, muito pelo contrário. Mas se o fizer, que não seja devido a esses
sentimentos de culpa ou à manipulação de que foi alvo.
Faça-o sempre com o sentir do amor, expressando-o ao outro
como um ato voluntário que a sua imensa compaixão o leva a realizar.
E AME… AME SEMPRE… E SINTA-SE IMENSAMENTE AMADO TAMBÉM.
Fiquem bem...
(A Mónada)
Texto adaptado e baseado no livro de Dick Sutphen – O
óraculo interior.
Fonte: Nave Azul
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